Saiba por que a educação socioemocional no ambiente escolar é fundamental na preparação do indivíduo para enfrentar problemas durante a vida.
Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, Química e Física. Essas são apenas algumas das disciplinas que, tradicionalmente, formam a grade curricular da maioria das instituições de ensino. Entretanto, o ambiente escolar é um espaço privilegiado, no qual nossas crianças desenvolvem tanto a formação intelectual quanto a emocional que as prepararão para a vida adulta.
Tendo essa preocupação em vista, é muito importante que os pais reflitam e se perguntem: “Será que a escola está preparada para ajudar meu filho na gestão das emoções?”.
Para ajudar você responder a essa pergunta, preparamos este post explicando por que a educação socioemocional é tão relevante hoje em dia!
Um novo perfil de comportamento
Com o avanço das novas tecnologias de informação, a nova geração composta pelos nativos digitais tem desafiado pais e educadores. Isso porque o grande tempo empreendido pelas crianças em tablets, computadores e celulares tendem a afastá-las das atividades em grupo, o que gera um novo perfil de comportamento.
Como consequência da falta de contato frequente com outros colegas, os pequenos passaram a ter grandes dificuldades para lidar com as frustrações, com a necessidade de compartilhamento e com a construção da empatia.
Nesse ponto, a educação socioemocional possui um papel primordial no desenvolvimento de habilidades centrais para ajudar essas crianças a terem autocrítica e a constituírem ferramentas de tolerância e respeito com as outras pessoas.
Como é a educação socioemocional
A educação socioemocional busca desenvolver habilidades para auxiliar as crianças a lidarem melhor em situações de conflito, reduzindo, assim, a vulnerabilidade dos estudantes. Para isso, estimulam-se diálogos constantes por meio dos quais os alunos podem expressar seus anseios, temores e frustrações.
Desse modo, as metodologias aplicadas visam estimular o debate e a autorreflexão. Para isso, os educadores promovem dinâmicas, meditações, debates e exercícios para discutir temas como preconceitos, nervosismo, ansiedade, dentre outros.
Os alunos são encorajados a dar opiniões e a contrapor pontos de vista diferentes, o que fortalece a necessidade de buscar argumentos, além de amplificar a capacidade de interações.
Como as habilidades socioemocionais entram na grade curricular
Há distintas maneiras para que as escolas incluam a educação socioemocional em seus currículos. Uma das formas é criar espaços específicos na grade de ensino, utilizando materiais exclusivos para esse fim. Assim, por meio de ferramentas lúdicas, o educador pode oferecer aos estudantes desafios para estimular a cooperação e a curiosidade.
Além disso, é muito salutar que a instituição de ensino promova a capacitação dos professores de distintas disciplinas para que eles incorporem os princípios da educação socioemocional em suas aulas. Isso significa repensar a estrutura e os planos dos cursos para oferecer mais autonomia e responsabilidade aos alunos. A postura de estudante precisa ser valorizada.
Como a família pode estar incluída na gestão das emoções
A escola pode ainda incluir toda a família em seu plano de gestão socioemocional. Atualmente, a competitividade do mercado de trabalho tem forçado muitos pais a ampliarem sua jornada de trabalho, diminuindo, consequentemente, o tempo de contato com os filhos.
Desse modo, a escola pode possibilitar um espaço de conversa, proporcionando e incentivando que a família converse abertamente sobre angústias, fracassos e dificuldades. Pensar soluções conjuntas melhora o relacionamento familiar e fortalece a estrutura emocional de todo o grupo.
Quais os resultados da educação socioemocional
Ao aprenderem a gerir as emoções, os estudantes estarão capacitados a atuar de forma responsável e resiliente. Além disso, a autoconfiança construída permitirá que eles percam o medo de errar e, desse modo, sejam mais curiosos e abertos a novas experiências.
Os alunos também são desafiados a cooperar, o que promove o desenvolvimento de habilidades como a comunicabilidade, a empatia e a amabilidade.
Tudo isso vai gerar maior estabilidade emocional, contribuindo para todos os aspectos da sociabilidade para o resto da vida. Na escola, isso diminui o risco de problemas como a agressividade, a depressão e o bullying.